“Não deixe as suas raízes ao acaso” é o mote para uma campanha dirigida aos cidadãos com um objetivo sério: identificação, registo e georreferenciação de terrenos rústicos no Balcão Único do Prédio (BUPi).
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Não confie no Marco, vá ao BUPi

“Não deixe as suas raízes ao acaso” é o mote para uma campanha dirigida aos cidadãos com um objetivo sério: identificação, registo e georreferenciação de terrenos rústicos no Balcão Único do Prédio (BUPi).


“Não deixe as suas raízes ao acaso” é o mote para uma campanha dirigida aos cidadãos com um objetivo sério: identificação, registo e georreferenciação de terrenos rústicos no Balcão Único do Prédio (BUPi).

É um velho conhecido dos portugueses, pouco fiável e gerador de múltiplas discussões e confusões. O Marco (de demarcação territorial) é a “personagem” principal da nova campanha do Balcão Único do Prédio (BUPi), que está a sensibilizar, na televisão, rádio, redes sociais e outdoors, cada vez mais cidadãos para a importância da identificação, registo e georreferenciação de terrenos rústicos.

De forma provocadora, mas também emocional, a campanha “Raízes” traz para a agenda de cada um de nós a necessidade de assegurar e apoiar a identificação das propriedades. “Não deixe as suas raízes ao acaso” é a assinatura, que procura atingir o objetivo de «ilustrar o conceito evocando as particularidades de cada terreno, com poemas irónicos que dramatizam a informalidade e o esquecimento das terras de família.»

Com esta campanha, pretende-se que os herdeiros e proprietários de terrenos rústicos das gerações mais novas sintam o apelo de identificar e registar os terrenos de família, não confiando em elementos físicos que facilmente podem ser removidos, alterados ou que podem mesmo desaparecer por força do passar do tempo, de catástrofes naturais ou outras circunstâncias anómalas, quando dispõem do do BUPI, uma solução tecnológica avançada, simples e rigorosa, de acesso gratuito até ao final de 2025, na qual a propriedade e os seus limites ficam assinalados com as respetivas coordenadas para sempre.

Além do Marco, há ainda outras “personagens”, como o Calhau, o Medronheiro e a Esquecida, que são outras “personagens”, e na verdade, outros tipos de marcos informais: um velho marco arrastado em discussões; um calhau que faltou às aulas de georreferenciação; um medronheiro tortuoso e pouco fiável e ainda uma terra esquecida que ninguém reclama. A primeira fase da campanha em meios como a televisão, rádio e imprensa decorre até até 20 de junho, iniciando-se em seguida uma campanha mais robusta nas redes sociais. É possível conhecer o primeiro vídeo desta campanha no Youtube do BUPi.

Depois de se divertir com a campanha, aproveite para fazer um exercício de memória: tem, na família, no seu círculo de amigos, de colegas de trabalho, situações em que terrenos rústicos permaneçam por identificar e registar? Se for o caso, é altura de ir a bupi.gov.pt e identificar e registar as suas propriedades ou, se preferir um atendimento presencial, entre em contacto com o balcão de atendimento BUPi do seu Município.    

Relacionado: Documentos necessários para localizar e registar propriedades

O BUPi conta, em Portugal Continental, com cerca de 2,2 milhões de propriedades identificadas, que totalizam mais de 1.045.000 hectares. Na Região Autónoma da Madeira são 2230 as propriedades identificadas, o que se justifica pela muito recente adesão ao projeto.

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